Curitiba, 12 de outubro de 2014.
Prezado colega Leonardo.
Quero começar lhe externando um sincero parabéns
pela clareza e imparcialidade com que conduziu sua pesquisa relativamente ao
assunto OVNIS, UFOS, avistamentos, abduções, contatos, extraterrestres,
alienígenas, com tudo que lhe é correlato.
Pela sua origem, Pedro Leopoldo, próximo de Varginha,
levando a um contato precoce com o assunto, seria até natural uma inclinação
para o lado dos defensores ferrenhos da veracidade de tantos fenômenos
estranhos. No entanto, transparece em seu livro a total imparcialidade, tendo
sempre em mente o fulcro da questão principal: separar o “joio” do “trigo”,
analisando todos os aspectos relevantes do assunto.
Li o livro Eram os
deuses astronautas de Erick van Däniken, quando tinha por volta de 22/23
anos, ou seja início da década de 70. Nessa época meus conhecimentos de física
eram bastante limitados e fiquei muito impressionado. Anos mais tarde adquiri
um exemplar, reli e está guardado até hoje, sendo que meus filhos o leram, já
com a visão diferente da que eu tinha à época da primeira leitura. Hoje vemos
que ali existem manipulações, exageros e sabe-se lá o que mais. Costumamos
dizer que onde passa um boi, passar uma boiada dá pouca diferença.
Por força das análises estatísticas e até mesmo sob o
ponto de vista da crença em um Deus criador, não duvido por um único instante
da existência de vida, consequentemente vida inteligente, em um bom número de
recantos desse universo praticamente incomensurável. Já quanto à questão de
esses possíveis seres estarem nos visitando a torto e a direito, com naves de
diferentes formas, aspectos físicos diversos; ora com atitudes agressivas, ora
amistosas, ou então fazendo experimentação genética explícita pela união física
de machos ou fêmeas de sua espécie com o humano oposto correspondente, o assunto muda de figura. Tudo isso leva a
suspeitar de que, ou são diversas civilizações diferentes que nos visitam, ou a
descrição varia de acordo com as características do experienciador como você
tão bem descreve em diversos pontos do livro Procurado. Isso insere um grande
ponto de interrogação na questão? Há um fundo de verdade nesses relatos ou não
passa de imaginação fértil, falsas memórias, alucinações, ilusões de ótica ou
outras causas? Existindo até mesmo a hipótese da pura e simples mentira visando
alguma forma de notoriedade de parte do narrador. Mas isso levaria a uma
situação contraditória nos casos de relatos corroborados por mais de uma pessoa.
Teriam todos combinado contar a mesma mentira?
Algo que há algum tempo me chama a atenção, é o fato de
os nossos maiores telescópios, inclusive o orbital Hubble, conseguem visualizar
hoje os confins d universo. Só que a “notícia” que a luz nos traz hoje, está
viajando há um, dois, ou mais “bilhões” de ano. Fazendo uma má comparação,
seria como lermos hoje, um jornal impresso em 1514. Teria valor histórico,
apenas isso. Sempre me pergunto, como fazer para saber o estado em que se
encontra hoje, nesse exato momento aquele astro ou conjunto deles. Infelizmente
saberemos a resposta daqui a muito tempo. É possível que o hoje observado,
sequer exista mais, ou esteja tão modificado que sequer saberíamos fazer uma
correlação entre os dois objetos observados. Isso por vezes me leva a perguntar
sobre a real validade de investimentos altíssimos em equipamentos e material
humano para investigar os recônditos cantos do universo. Não seria mais correto
dar preferência às investigações detalhadas sobre nossas vizinhanças e mesmo os
segredos mais profundos da nossa Terra. Mas é apenas uma conjetura.
Diante disso tudo, tenho que concluir que é deveras
lamentável a ciência ter passado tanto tempo sem dedicar a devida atenção ao
assunto. Só ela poderá fazer o que você com seu trabalho iniciou entre nós.
Espero sinceramente que no resto do mundo haja mais gente, tanto da psicologia,
como de outras empenhadas em estabelecer a veracidade dos fatos. Pouco importa
quem seja o vencedor aparentemente. Tenho convicção de que não haverá
certamente um perdedor, mas sim a vitória final da verdade. É ela que em última
análise interessa, não é mesmo?
O que me causa dúvidas é o fato de que, em nosso estágio
de desenvolvimento científico e tecnológico, esbarrarmos no obstáculo da
velocidade da luz. Para levarmos uma pequeníssima porção de matéria a alcançar
velocidades próximas da luz, é necessário o dispêndio de uma quantidade
exorbitante de energia. Vamos imaginar se formos fazer isso com um ser humano,
logicamente provido de todos os recursos para sobreviver no espaço por um longo
período! Alguém consegue imaginar a quantidade de combustível? É inimaginável.
Depois viria outra questão. As distâncias são “pornograficamente” grandes. Isso
nos coloca num impasse. Continuamos sonhando em chegar às estrelas ou
procuramos conhecer melhor nosso planeta e suas vizinhanças para encontrar
modos de sobrevivência futura, quando atingirmos o limite de saturação da
população sobre o globo?
Em vista desses limites existem duas hipóteses. Primeiro
os Discos Voadores ou UFOs, OVNIs são imaginação de pessoas com alguma forma de
consciência alterada, ou esses seres que nos visitam alcançaram estágios inimagináveis
de ciência e tecnologia. Encontraram um “atalho”, uma forma de “burlar” as leis
da física que conhecemos e assim conseguem vir até nós quando bem lhes apraz.
Mesmo assim, é estranha a falta de uniformidade ao redor do mundo, levando
novamente à suposição de que não é apenas uma, mas várias civilizações que nos
espreitam, fazem breves contatos, mas não se sentem ainda capazes de uma
aproximação maior no momento. Isso leva a aumentar a dúvida relativa à veracidade de tais relatos.
Algumas observações derivam do fato de ser aposentado como professor de física
e matemática. É nessa hora que a mente acostumada à área de exatas se
manifesta.
Mais ainda fico convencido da necessidade da presença de
cientistas no campo da análise desses fenômenos, sejam eles reais fisicamente,
ou reais apenas na mente das pessoas. Em se comprovando a segunda opção, não terá
sido tempo perdido, pois certamente haverá conclusões importantes sobre o
funcionamento da mente, sua capacidade, potencialidade e seus recantos mais
profundos.
Quero relatar um fato que me parece notável. Em
06/08/2011, sofri um acidente entre moto(eu) e automóvel. Resultaram fraturas
múltiplas na perna esquerda, hemorragia grave e cheguei ao hospital em estado
de choque. Foi necessária uma transfusão de sangue imediata. A partir daí,
oscilei entre consciência e inconsciência por mais de trinta dias. Tive
alucinações que se misturaram com algumas frases desconexas ouvidas na UTI e
geraram em minha mente uma verdadeira história de horror. Em dado momento e por
diversos dias, eu estava convencido da existência de um complô, visando
provocar a minha morte, simulando um problema decorrente da situação por que
passava. Pode facilmente imaginar a reação. Respirava por traqueostomia, algo
por si só angustiante, acessos diversos por onde eram infundidos nutrientes,
medicamentos e controles de sinais vitais. A simples aproximação de um(a)
enfermeiro(a) provocava uma reação de rebeldia e eu arranquei tudo. Não sei
como, mas fiz saber ao meu filho que queria ser transferido de hospital. Ele
tentou mas não aceitaram em nenhum lugar, dada a gravidade da situação. Por
último fiquei dois ou três dias, não lembro bem quanto foi, com as duas mãos
envoltas em ataduras de gaze, impedindo a movimentação dos dedos e ainda assim, amarradas às beiras da cama.
No meio desse entrevero, agredi uma enfermeira que passou
dias com o rosto inchado do soco que lhe dei. Por último, me resignei à vontade
de Deus e lhe entreguei minha vida. Só depois de passada a crise mais séria,
voltei a ter confiança. Durante os delírios minha mente elaborou uma história
longa, que, ainda estou pensando se vou ou não colocar no papel. Isso, se
conseguir colocar tudo em uma ordem razoável e torna-la minimamente inteligível
ao leitor. Depois que superei a fase da revolta, ainda traqueostomizado, tendo
conseguido ajustar a respiração ao fluxo de ar/oxigênio que o sistema fornecia,
me ocorreu a conveniência de ensinar em nossas escolas uma técnica de controle
da mente. É sabido que pessoas sobreviveram em situações extremamente precárias
e foram por fim resgatadas, por terem tido tranquilidade para manter o controle
respiratório, o que lhes valeu a vida. Se pudermos ensinar essas técnicas aos
alunos, terão nas mãos uma ferramenta preciosa para momentos de grande tensão,
emergências de alto risco e um sem número de situações da vida diária.
Deixo aqui o meu abraço, colocando-me ao inteiro dispor
para quaisquer trocas de ideias e informações.
Saudações.
Décio Adams
Recomendo aos prezados leitores, se tiverem interesseno assunto, leiam esse trabalho. Vale a pena, pois lança uma luz nova, a partir de uma postura totalmente nova ao que havia visto até os dias de hoje. Não é uma tentativa de provar, nem negar a existência dos assim denominados alienígenas, extra terrestres, com seus discos voadores, charutos e outras formas bizarras que são descritas com frequência.
Há outrossim narrativas de contatos com esses visitantes, relatados por grupos de pessoas, experiências com durações de segundos, minutos e mesmo horas. O que está sendo procurado é uma explicação científica para esses fatos. Se houver provas da inexistência concreta desses seres e seus aparelhos voadores, saberemos qual é a orígem de tudo isso. Se ao contrário encontrarmos provas concretas de que realmente existem, chegará ao fim o mistério que há tanto tempo persiste.
Poderá ser adquirido no site da editora, cujo endereço é
www.biblioteca24horas.com
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Leiam o livro para conhecer o trabalho importante desenvolvido pelo Leonardo.
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